Já parou para pensar no que compõe a substância que garante a combustão para o seu fogão ou cooktop funcionar? Vamos mostrar como é feito o gás de cozinha justamente para tirar essa dúvida e passar algumas curiosidades sobre o assunto.

Vale dizer que existem duas categorias de produtos empregados nas residências brasileiras: o Gás Natural (GN) e o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). Ambos têm aplicações parecidas, mas vantagens específicas que você deve conhecer.

Continue a leitura para entender melhor!

Qual é a composição do gás de cozinha?

Antes de explicar como é feito o gás de cozinha, é importante dizer que esse produto se destaca em relação a outras fontes energéticas no quesito sustentabilidade. Tanto o GN quanto o GLP são mais ecológicos que o carvão, a lenha e a eletricidade.

Composição do gás natural

É a versão que surge de forma natural no ambiente, quando conjuntos de fósseis são submetidos a certas condições de calor e pressão. Ele contém, basicamente, hidrocarbonetos leves e gases variados.

O gás natural é extraído a partir de perfurações no solo e fica armazenado em dutos. Ou seja, seu fornecimento ocorre por meio de encanamentos que vão da rua até o interior dos imóveis. É um recurso bem comum em prédios novos e modernos.

Composição do gás liquefeito de petróleo

Popularmente chamado de gás de cozinha, é composto pela mistura de butano e propano, que são duas frações de petróleo. Ao contrário de outros gases, no entanto, ele é comercializado na forma líquida, dentro dos famosos botijões.

Não é à toa que a sigla do produto também pode significar gás líquido pressurizado. As unidades estão disponíveis em forma de cilindros ou tanques com diferentes capacidades de armazenamento (o modelo doméstico tem, em média, 13 kg).

Adaptações para uso doméstico

É importante destacar que tanto o GN quanto o GLP podem atender unidades residenciais, desde casas até apartamentos. O gás encanado é uma boa opção para quem deseja mais praticidade, já que não demanda a troca constante de botijão.

Alguns modelos de eletros precisam ser adaptados para que recebam o GN no lugar de GLP. Nesses casos, é preciso conferir as especificações técnicas do fogão de mesa ou convencional para saber se você precisa converter o sistema.

Como é feito o gás de cozinha?

O GLP pode ser obtido de duas formas, que incluem o refino de petróleo e o processamento de gás natural. A primeira ocorre quando o gás é obtido na parte alta da torre de destilação, depois da retirada de óleos combustíveis, diesel, nafta, querosene e gasolina. 

Já o processamento de gás natural ocorre em unidades específicas. Quando a mistura adequada é atingida, o GLP pode ser envasado e comercializado a granel ou conservado dentro de cilindros de diversos tamanhos e formatos.

Quando comparado ao GN, o GLP sai na frente por não emitir gases que colaboram para o efeito estufa durante a queima. Outra vantagem é o seu maior poder calorífico, que aumenta a eficiência no aquecimento e gera mais economia de gás.

Curiosidades sobre o produto

Em condições normais, o propano e o butano permanecem no estado gasoso. Porém, dentro de um botijão de aço, essas substâncias ficam submetidas a uma pressão bastante elevada

Isso faz com que o gás se liquefaça, passando para o estado líquido (igual ao que você vê nos isqueiros transparentes). Quando sai do botijão, no entanto, o produto volta para o estado gasoso para ser usado nas bocas do fogão.

Outra curiosidade sobre o GLP está no fato de não ter cor nem cheiro. Acontece que, por questões de segurança, as empresas responsáveis pela produção adicionam compostos a base de enxofre à mistura.

Dessa forma, os botijões são comercializados com substâncias que emitem um odor forte e desagradável. Isso ajuda as pessoas a identificar possíveis vazamentos rapidamente, a fim de resolver o problema e evitar acidentes.

Gostou de descobrir como é feito o gás de cozinha e quais são suas particularidades? A gente espera que as informações ajudem na escolha da melhor opção para sua casa, conforme o que você considera vantajoso.
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